O grupo “Barro em Expressão”, surgiu entre final da década de 1970 e início da década de 1980 composto por mulheres-artistas que fortaleceram a produção e o ensino da cerâmica na cidade – aspectos vivenciados e sentidos até hoje, principalmente na EAFA, por meio do curso de Cerâmica. Dentro de alguns desdobramentos ou uma possível influência dos Kränzchen, pode ser citado o Grupo “Barro em Expressão” na CCFRJ: a produtora cultural, ex-professora e ex-diretora da CCFRJ Albertina Tuma afirma que o grupo foi criado em 1976, durante sua gestão. Porém, outras fontes, como catálogos de exposições, citam a data de 1981, pois foi o ano da primeira exposição do grupo.

 

As ceramistas mostraram suas produções em diversas exposições em Joinville/SC e em outros estados. A idealizadora do grupo foi a artista-ceramista e terapeuta Helena Montenegro. Em entrevista realizada em 2013 pelo jornal Notícias do Dia em 2013, Helena deu mais detalhes: “Na Casa da Cultura, um dos polos das artes não só de Joinville, mas do Estado, fui aluna de Mário Avancini e de Marli Schüster. Depois, assumi como professora, e na gestão de Albertina Tuma criamos o grupo Barro em Expressão, um dos mais atuantes na arte em porcelana do país’, lembra Helena, citando a importância da ‘madrinha’ Maria do Barro na criação do grupo, ainda em atividade (Redação ND, 2013b).

 

As artistas que participaram do grupo foram: Ana Maria Grisotto Brüske, Berenice Mokross, Cláudia Gern, Dagmar Parucker, Flavia Malburg de Figueiredo, Helena Montenegro, Eliana Stamm, Olga Molteni, Leda Campos, Margit Olsen, Marli Swarowsky e Ruth Buschle. A Artista maranhense, Maria de Lourdes Cândido, conhecida por Maria do Barro, foi uma artista autodidata no conhecimento da terracota, no preparo de argamassa, nos sistemas de modelagens e nas técnicas de esculturas em blocos de argila.