Nascido em Lorca, Espanha em 1950, mudou-se para o Brasil aos oito anos de idade. Estabeleceu residência e um estúdio em Joinville, onde desenvolveu seu trabalho e também colaborou para a cena artística local. Atuou na criação da Coletiva de Artistas de Joinville e do Museu de Arte de Joinville (MAJ). Com 23 anos, foi convidado para participar da Bienal de São Paulo. Na década de 70 expôs em várias cidades do país e criou grandes murais sob encomenda do Banco do Brasil. Mir voltou para a Espanha em 1992 para estudar e abrir um estúdio. Sua arte passou a circular com mais regularidade por galerias europeias, mas Mir manteve sua estreita ligação com Joinville, além de incorporar mais uma: São Francisco do Sul, cidade onde também instalou estúdio e para a qual desenvolveu vários projetos. Enquanto produziu, alternava sua obra entre este a Espanha e o Brasil, realizando exposições nos dois lados do Atlântico. Entre outros lugares, expôs na Galiza, Madrid (Casa de América), Murcia (Almudí), Roma (Palazzo Pamphilj), Milão (Instituto Cervantes), Berlim, Paris e várias cidades brasileiras. Foi autor de diversos projetos de grande porte, como o Memorial Gonneville, a transformação do porto de São Francisco do Sul ou o Farol do Atlântico. Em 2016, expôs nas comemorações pelos 40 anos do MAJ. Em Joinville, uma das obras de Mir mais visíveis é a escultura “O Encontro”, localizado no Centreventos. Entre as homenagens que recebeu destacam-se a Medalha Anita Garibaldi, concedida pelo Governo do Estado, e a Medalha ao Mérito Civil da Casa Rainha Isabel, na Espanha. Antônio Mir faleceu em 2018, em Itajaí, devido a uma parada cardíaca.