Marcos Silva Avancini, nasceu em Joinville em 30 de junho 1964, onde iniciou seus trabalhos como escultor em pedra (mármore) muito cedo. Se criou no Boa Vista, onde mora com atualmente com a mulher e um filho. Caçula de seis irmãoes, estudou nos colégios Heriberto Hülse, conselheiro Mafra, Santos anjos e Celso Ramos, sempre se destacando nas aulas de educação artística. Logo que se decidiu pela escultura e pelo mesmo estilo figurativo do pai, foi fazer cursos, entre eles o de cerâmica na Casa da Cultura, onde Mário era professor, além de Fritz Alt e outros artistas renomados de Joinville. Também fez curso de desneho com o artista Hamiltom Machado. Assim, como o pai, Marcos também acredita que a pedra ganha o formato que ela quer. “Não é a gente que cria, é a pedra que se transforma no que ela quer”, decreta, lembrando que quando ela não aceita a forma final proposta pelo escultor, se quebra. Participou de várias exposições coletivas, salões e realizou a exposição “Esculturas e Pinturas” na Galeria de Arte “Victor Kursancew em 1993, junto com o artista Luis Si. Possui obras expostas em diferentes extados e no exterior. Marcos Avancini sobrevive de sua arte e tem muito orgulho dela. Estima ter em torno de 4.000 esculturas espalhadas pelo Brasil e algumas no exterior. Toda esta produção exige um esforço concentrado e cerca de oito a dez horas de trabalho por dia. E ele acha que vale a pena. “O sentido da arte é este: deixar uma história por meio de suas obras. Um arte universal, onde as esculturas acabam falando por si próprias”, acredita. “Minhas obras são figurativas, algumas abstratas, e exigem um grande esforço, pois a pedra é um material duro e bem complicado de trabalhar”, sintetiza o artista.